Caros colegas,
Após reunião com a Drª Idalina, decidimos e concluímos os seguintes pontos:
• O Exame Prático Final não irá incluir as estações de treino. A ideia, tal como anunciado no início do semestre, era que o exame físico constasse na avaliação já deste semestre. No entanto, depois de informar a Drª Idalina que várias turmas não conseguirão cumprir todas as estações de treino atempadamente, esta cedeu e por isso a entrevista clínica acaba na revisão por aparelhos e sistemas;
• Acerca do cálculo das notas:
o Avaliação Contínua – 40% Esta nota é atribuída pelo docente júnior e docente sénior em conjunto. Obedece aos critérios disponibilizados pelos seniores na “ficha de autoavaliação”. Para evitar a heterogeneidade nas notas, em vez de 21 juniores (com potencialmente 21 critérios diferentes de avaliação) atribuírem esta nota, esta será discutida com os seniores, havendo assim menor probabilidade de diferenças na exigência.
o Teste de Escolha Múltipla – 30%
• Alguns alunos duvidaram da legalidade deste teste na semana das frequências intercalares. Tal questão não se põe porque este teste não é um “exame final” mas sim um “teste de acesso a exame final” (que é a recolha e discussão da história). Caso os alunos tenham exames sobrepostos ou não possam ir ao teste, este terá uma época de recurso.
• 75 perguntas de escolha múltipla, que não descontam. Cada questão terá 5 alíneas e teremos que assinalar ou a errada ou a certa (sem que isso nos seja dito).
• Nota mínima = 37/75
• Distribuição da matéria: 15 perguntas de Semiologia Geral, 30 perguntas de Semiologia Respiratória e 30 perguntas de Semiologia Cardíaca
• Notas lançadas entre 48-72h após realização da prova
o Exame Prático Final – 40% irá processar-se da seguinte forma:
• Será disponibilizada durante as férias uma lista de jurados. O júri de cada aluno será composto por 1 sénior e 1-2 juniores sendo que nenhum destes será o docente das aulas práticas do aluno a avaliar.
• Após aprovação no teste escolha múltipla, o aluno deve entrar em contacto com o seu júnior ou sénior a fim de lhe ser atribuído um doente e ser marcado o exame prático. Este será, normalmente, ás 9h da manhã.
• Chegando ao serviço, o aluno irá ter com o doente, apresentar-se, e proceder à recolha da história. O júnior poderá ou não estar presente. Estando, o seu papel não será de avaliação mas sim controlo de que tudo esteja a correr bem no momento em que vários alunos estão num serviço a fazer exame (confirmar que doentes estejam colaborantes, não estejam mal-dispostos, não tenham complicações durante o exame do aluno, não tenham nenhuma alteração de comportamento: demasiado faladores, chorosos etc).
• A partir do início da recolha o aluno terá 3 horas e meia para entregar a história. Durante esse tempo, terá que recolher e escrever a história sem sair do Serviço. Depois de recolher, terá acesso a uma sala para onde poderá levar os recursos que entender: livros, apontamentos, histórias etc... Nesta sala poderão estar outros alunos a escrever a história, e é permitida a comunicação entre eles. Caso o aluno repare que se esqueceu de perguntar alguma coisa ao doente, poderá voltar ao doente as vezes que entender, desde que o doente se disponha para tal.
• Passadas as 3h30 o aluno irá fotocopiar a história que escreveu, e entregar o original ao júnior/sénior. Este documento ficará num envelope selado que só será aberto perante o aluno, na discussão.
• Até à discussão, o aluno terá, em média 48 horas. Neste período, deverá estudar o doente e rever toda a sintomatologia que este apresente. Tendo nesta altura já acesso à distribuição dos jurados, o aluno deverá entrar em contacto com eles afim de marcar a discussão.
• A discussão dura, em média, meia hora. Começa com o aluno a abrir o envelope e a ler a história ao júri (que a não conhece até então). O aluno deve saber justificar a queixa principal, explicar a caracterização de cada sintoma e, não tendo que chegar a um diagnóstico, deverá conseguir transmitir ao júri qual a sua “linha de pensamento” enquanto fez a entrevista ao doente.
• O júri irá tentar perceber como o aluno colher a história, qual o rigor da caracterização de sintomatologia e revisão por aparelhos e sistemas, e qual a organização do relatório.
• Nota: com o objectivo de diminuir o enviesamento do júri, este não conhece previamente a história, não sabe qual a nota obtida pelo aluno (continua e exame teórico) nem é composto pelo docente júnior ou sénior do aluno em causa.
• Acerca da discrepância e heterogeneidade da avaliação:
o A cadeira de Semiologia está numa fase de transição, com alteração de regência e estrutura base, não sendo por isso possível corrigir tudo para já. O que podemos garantir é que tem sido feito, pela Drª Idalina, o maior esforço para colmatar os problemas que há:
• Falta de Doentes: Está a ser pensada uma forma de trazer doentes do ambulatório ao acesso de alunos. No entanto isto acarreta disponibilidade de doentes, recompensa aos doentes, transporte, etc...
• Criação de um Guião da Disciplina: É uma ideia que nós demos e que já está pensada e programada pela regência. No entanto, dada uma situação de transição, não é possível implementá-lo a prazo imediato.
• Discrepância nas Estações de Treino: Não serão alvo de avaliação no exame prático final.
• Disponibilidade/Exigência do Corpo Docente: O grupo de sénior reúne com uma periodicidade quinzenal e o de juniores mensal, com a Drª Idalina afim de que esta controle como se está a desenrolar o semestre. Inúmeros casos pontuais (ausência de professores, dúvidas na forma de avaliar, férias e feriados) são por nós tratados todas as semanas. No entanto, é preciso que os alunos comuniquem quer a nós, comissão, quer aos seniores, quais os problemas que se passam com o seu grupo. Nem nós nem os seniores poderemos resolver problemas, se não nos informarem. A verdade é que há muita reclamação mas, sem termos nomes de docentes, não podemos reclamar com a Drª Idalina.
o Finalmente, convém perceber que nenhum docente de Semiologia está em exclusividade com o ICBAS. Isto não justifica baixa qualidade de ensino, mas exige que haja compreensão dos alunos. Atrasos e adiamento de aulas são aceitáveis em juniores que fazem 72h de urgência numa semana, ou que dão uma aula depois de 24h num serviço. Não queremos justificar os docentes, mas apenas transmitir que é preciso haver alguma maleabilidade por parte dos alunos para adaptação ao ritmo dos professores. Nas cadeiras dos próximos anos, será cada vez mais frequente termos professores, médicos, que não têm a disponibilidade desejada para os alunos, mas não é possível que seja de outra forma.
• Disponibilização de slides:
o Semiologia Geral: A professora irá disponibilizar parte dos slides, nomeadamente os da caracterização de sintomas gerais.
o Semiologia Respiratória: Faltam as últimas aulas, estas já foram pedidas ao professor.
o Semiologia Cardiovascular: Os slides está a ser disponibilizados no blogue da comissão à medida que estes nos são enviados.
Finalmente, queríamos apenas reforçar a ideia de que a Drª Idalina tem demonstrado a maior disponibilidade possível para ouvir os alunos, resolver problemas, e aceitar sugestões. Tem feito o máximo que pode para que a disciplina corra da melhor forma, realista e exequível, e por isso não existem em continuar a enviar críticas e sugestões.
Dúvidas que tenham por favor escrevem em comentário a este “post” e tentaremos responder com a maior brevidade possível!
Boa semana,
Pedro Correia de Miranda e Maria Vilela
quando serao disponibilizados os slides de semiologia geral e quanto tempo terá o exame teorico?
ResponderEliminarQuando falam em fotocopiar quer dizer que a história será escrita à mão ou pode ser feita em computador?
ResponderEliminarOla,
ResponderEliminarAndre - A Professora Idalina não especificou quando os iria disponibilizar. Ela própria não atribui grande importância aos slides dela, mas disse que os publicaria em tempo útil. Quanto ao exame, terá 75 perguntas de escolha múltipla para serem resolvidas em 1h45m (105minutos)
Mariana - A história tem que ser escrita. Os alunos podem levar os livros e documentos que quiserem, mas não terão acesso a computador/internet/telefone uma vez que a elaboração da história é suposto ser individual
Muito boa sorte a todos!